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asa de papel com chá

Apago as estrelas, já tão amarrotadas pelo traço da ilusão e no caminho da solidão, visto um pijama céu de jasmim. A minha vida é um desenho diluído em chá. Bebes? 

29.8.05

19:52 - Há muitos anos atrás, uma ida ao médico

Maya whith a doll. Pablo Picasso. 1938


Dia 12 fui ao médico e levei a minha boneca. O médico receitou-me remédios, calmantes, vitamina b e pomada. Gostei muito de lá ir. Fui ao doutor Ramiro. Ele pôs-me nua, só de cuecas e martelou-me muito os joelhos. Diz que se calhar tenho nervos e que tenho de ir ao que vê os olhos. Isto aconteceu sábado à tarde e choveu. Quem escreveu isto fui eu, Agripina Roxo.

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25.8.05

19:14 - A história de um dia poetastro

Raymond Peynet

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Lembro-me das tuas mãos se passearem ao vento quando me sorrias e de um corpo todo que murmurava sonhos e me beijava as palavras. Lembro-me das tardes ensolaradas, onde os lábios se tocavam ainda a medo e as mãos não sabiam de cor o caminho. Meu amor – dizia-te com os olhos de outra cor e a voz de outro sabor – as estrelas são pintadas de azul.
Um dia, de muitos dias, olhaste-me ternamente os olhos de uma outra forma e perguntaste se queria casar contigo. Era verão e o calor fazia respirar alcatrão. Hoje eu sei que te diluíste em chá de Outono e foste com o vento, mas não sei para onde. Eternamente poeta e astro, perdi-te no tempo. Um abraço do tamanho do mundo.

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23.8.05

17:37 - Era uma vez uns pés em férias, era uma vez os meus pés.

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1.8.05

12:10 - Agripina rumo às nuvens do céu


Acabei de passar a ferro. Tenho o quarto repleto de roupa, espalhada pelos cantos mais insólitos e inimagináveis. Amanhã apanho um avião com destino ao céu. Agrada-me a ideia, Agripina num avião rumo às nuvens. É bom pensar nas nuvens, é bom poder sentir o azul do céu ao nosso lado. É bom poder desaparecer. A todos os que provam o meu chá, desejo umas boas férias ou um bom trabalho. Com carinho, Agripina Roxo.
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