Tenho saudades do teu corpo, do teu calor, do teu sabor. Vem. Espero-te ainda, ainda junto à janela dos lamentos. Sei de cor a tua paisagem, o teu rasgo de cor, o teu bater descompassado. Conheço de olhos fechados a tua música, o teu respirar cego, o teu toque volúvel que se dissipa em mel. Sei-te vivo em mim como seiva que me percorre e me alimenta. Caibo dentro dos teus olhos grandes e relembro-te por entre pingos de ternura. Desejo-te, nu, despido, cru.
É sempre uma delícia vir aqui procurar bagagem para a minha viagem!
londres, 7 de julho de 2005
não quero ser a * mais brilhante.
quero, apenas, que a minha estrelinha continue a cintilar, disfarçadamente.
aqui no meu cantinho, junto à janela dos lamentos, ofereço um minuto da minha vida, por todas as estrelinhas que deixaram de brilhar em londres.
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