Mark Rothko. Red. 2000
Quero fugir. Quero sempre fugir mas nunca sei para onde. Amarfanho-me, encolho-me, engelho-me. Não caibo neste mundo e sobreviver nele dói, magoa-me a alma. Contorço-me. Queria não ser eu, talvez pintar-me de borboleta e morrer na falsa luz. Podia cobrir-me de mim e rasgar-me. Partir-me em pedaços e enviar-me por correio. Podia simplesmente voar, ganhar asas e sobrepujar o que sempre fui, o que nunca quis. Podia... tanto faz, só faz doer.
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Estive aqui claro! Mas fiquei muda...
Beijinho de Mel...
Queres que te empreste as minhas asas?