Antonio Saura. El ángel de la buena muerte.
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O corpo nu. Magro, esquálido, esfomeado. O corpo nu, excessivamente nu, a passear-se na minha cama. A cabeça a doer. A doer-me muito. A chuva a cair.
Queria fumar. Queria afundar-me nesse corpo nu, tão vazio, tão insípido, tão irreconhecível. Nesse corpo que já não chama, que já não pede nem anseia. Nesse corpo que é o meu. Queria entranhar-me, embaralhar-me toda nele e ser minha. Eternamente da minha pele, do meu respirar apressado. Eternamente de mim. Escrevia tudo outra vez: as cores, os candeeiros, os sabores.
Queria fumar. Queria afundar-me nesse corpo nu, tão vazio, tão insípido, tão irreconhecível. Nesse corpo que já não chama, que já não pede nem anseia. Nesse corpo que é o meu. Queria entranhar-me, embaralhar-me toda nele e ser minha. Eternamente da minha pele, do meu respirar apressado. Eternamente de mim. Escrevia tudo outra vez: as cores, os candeeiros, os sabores.
Deixas-me sempre sem palavras...Obrigada pelo link :)
Joaninha se bem vida a tambem partilhares esta casa comigo :)
espero que barcelona te sorria a cada dia ***jinhos