os textos são muito bons. são seus ?
São meus meus meus, todos meus, pertencem-me, sou a sua dona, proprietária, senhoria, patroa, mando neles (disso já não tenho assim tanta certeza...) :-)
caro Mário Almeida, obrigada :)
Não tem nada que agradecer. Eu é que agradeço uma visita qualquer que fez ao meu blog porque a partir daí conheci o seu.
Eu gosto de ler blogs de todos os tipos, e o seu é como ficar ir na rua e de repente parar para olhar para o céu. Simples, bonito e inatingível.
Sentia já as maçãs do rosto ruborescerem de vergonha, quando a medo perguntou:
- Posso corar?
Por vezes tenho medo de me arrepender desta forma...
Como o conto "A Viagem" de Sophia de Mello Breyner! Parece que ando sempre à procura de uma coisa que idealizei e que se calhar nem existe. E penso em tudo o que já ficou para trás, o que deveria ter agarrado e não agarrei.
Será que um dia me vou culpar de morte, com o ranho a misturar-se com as minhas lágrimas dos pés?
Absorta, surda e muda, apetece-me dizer que já nada importa.
A culpa por ter querido tanto e não saber como poder.
Formidável este texto. Estou assustado... Quantas hipóteses de mulheres que conheço se trornarem assim. Que desespero.