o meu amigo schopenhauer (1788-1860), durante um passeio de barco dizia-me: casar significa fazer tudo aquilo que nós é possível para nos tornarmos num objecto de aversão um para o outro.
como eu ainda era solteiro, e ele um extremista com uma vida amorosa desastrosa nunca lhe dei ouvidos.
na realidade, naquele tempo eu era um jovem romântico que ainda acreditava em adão e eva.
hoje, que acredito na serpente e na experiência da vida, volto a reflectir nas palavras daquele velho tonto de suíças brancas e compridas.
hoje, com um travo amargo a maça, acredito em mim e em Deus, mas não sei se hei-de também acreditar no filósofo schopenhauer.
hoje, ainda indignado com a vida, sei que Deus ainda me pode dar uma nova oportunidade para ser o barco de alguém.
da próxima vez, não quero meter água, não quero ser aversão para ninguém.
agora, advertido, estou disposto a consertar o meu barco e esperar, no teatro dos sonhos, que alguém bata à porta e diga que quer casar comigo.
SINTO QUE DEVO UMA EXPLICAÇÃO, MAS TU ÉS SEMPRE A MINHA MUSA!!!
nem tudo o que aqui escrevo é verdade;
nem tudo o que aqui digo é mentira;
às vezes, são emoções de hoje;
outras vezes, são pensamentos de ontem;
muitas vezes, poderão ser, ou não, emoções e pensamentos do futuro. são sonhos.
não me diga que vai abandonar o asa de papel com chá..
nao digo :) no entanto reconheço que me esta a ser dificil conciliar o blog com o trabalho. estou a passar por uma fase menos boa, uma fase de adaptaçao a muitas outras circunstancias da minha vida, o que me retira tempo e me da dores de cabeça :)
não gostava nada que isso acontecesse, isso de deixar o blogue. um pulinho dá-se sempre
Mas nós temos paciência... esperamos que tudo acalme!
beijocas melosas.
ainda nao acalmou :( mas deu para matar as saudades :)
Obrigada a todos *