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Deixa-me trepar por ti acima. Deixa que as minhas mãos se pendurem no teu pescoço e que os meus braços te agarrem com força de encontro a mim. Deixa que os meus lábios se colem aos teus, como ventosas tontas e desesperadas e que a minha boca te sugue o sangue e o sexo, a seiva ácida que o percorre. Deixa que o meu respirar seja o teu e que os nossos corpos húmidos não sejam mais do que suspiros e gemidos rasgados no calor do instante. Deixa que o odor mesclado que nos impregna se propague por todo o vazio numa viagem alucinante de estrelas e planetas, de luas e girassóis. Deixa-me viver. Dá-me todo o teu mar meu amor e deixa-me viver.
Deixa-me trepar por ti acima. Deixa que as minhas mãos se pendurem no teu pescoço e que os meus braços te agarrem com força de encontro a mim. Deixa que os meus lábios se colem aos teus, como ventosas tontas e desesperadas e que a minha boca te sugue o sangue e o sexo, a seiva ácida que o percorre. Deixa que o meu respirar seja o teu e que os nossos corpos húmidos não sejam mais do que suspiros e gemidos rasgados no calor do instante. Deixa que o odor mesclado que nos impregna se propague por todo o vazio numa viagem alucinante de estrelas e planetas, de luas e girassóis. Deixa-me viver. Dá-me todo o teu mar meu amor e deixa-me viver.