Sinto uma dor interminável. Não sei onde começa ou onde acaba. Não há espaço para chorar. Vivo a correr, a correr de mim para mim num ciclo vicioso de espera e fuga. Estou triste. Agacho-me, encolho-me na minha solidão. Dói-me o corpo todo, uma convulsão de sentidos quebra-me os membros. Como viver este mundo? Queria desaparecer para dentro da minha mãe. Queria ainda não existir. Mãe! Vem adormecer-me. Diz-me baixinho que gostas de mim.
este texto remeteu-me para aquela fase da nossa vida em que se aprende a caminhar sozinho e se tem a certeza de que o passado e o conforto do colo da mãe é insuficiente para tranquilizar a tal solidão...
um beijo
De volta ao útero...uma recusa de crescimento? ou só e apenas a fragilidade do ser humano na dor?
"Como viver este mundo?" Sabes a resposta?
Bj meditativo depois de um chá de menta...
Como te compreendo. Viver cansa e todos nós precsamos de um carinho, ou, resta nos sobreviver que é o que faço.
Temos sempre vontade de regressar, não é?
Mas esse tempo já passou e agora temos de viver...
Bom dia, gostei de vir tomar o chá aqui
Não conhecia este blog. É muito bom! Estás de parabéns... Tem muito açucar!
Lindo texto, imagem a combinar. Afinal todos sentimos isto mesmo em algumas alturas da vida...