Joe Sorren. Untitled.
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Já viste como as minhas mãos são grandes?! De que me servem, aqui sentada? Aqui, onde a vida passa devagar e a cabeça dói. Aqui, onde perco o olhar e o sorrir, onde emudeço de dor. Aqui.
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E o medo é vento. Pérfido e sibilante enleia-me num calor de mentiras, num halo onde redemoinhos de sentires se apossam do meu chapéu. Num halo onde uma contusão de dúvidas e angústias aflora.
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E do vestido suado um pedido latente, um pedido cansado. E da vontade de fugir, calos nos sapatos, e da vontade de voar, feridas sem cor. E dói. E dói. E dói. Emprestas-me os caracóis? Emprestas-me a boca grande para eu poder sorrir com ela?
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E ao fundo uma música… um eco de sonho e desejo, um fado triste.
As pernas rasgadas amainaram, e num porto sem destino, perdi as asas. Sobra-me o coração, sobra-me…
Vítor Leal Barros
cada vez mais gosto de te visitar
Vítor Leal Barros
ou cada vez gosto mais de te visitar...vai melhor...hehehe
fado, não é triste! é a alegria de ser portugûes
Abelhinha
Por vezes fazes-me chorar, como se desse voz a algo que eu sinto.
Muito mel para ti
aya
Sobravam-me as saudades de um texto teu...assim com ar de menina pequena e triste!
Gostei muito, Agripina!
Bj
rspiff
Embalas-me com as tuas palavras. Mais uma vez obrigado.
K'os
Gosto muito de vir aqui ler, as pequenas grandes histórias, saboreá-las e simplesmente sentir.
Não sobra coração, falta é preencher com o diálogo todos esses imensos espaços que te parecem vazios. Usa os dias para lançares as palavras que queres dizer.
Um beijo deste anónimo que ficou leitor
FundaMentol
If every angel's terrible
Then why do you welcome them (...)
coco rosie
firmina12
ESTE BLOG SABE-ME MELHOR QUE O MELHOR DOS CHÁS