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asa de papel com chá

Apago as estrelas, já tão amarrotadas pelo traço da ilusão e no caminho da solidão, visto um pijama céu de jasmim. A minha vida é um desenho diluído em chá. Bebes? 

21.4.06

12:38 - Demasiadamente pouco, a história de um fim com facas.

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Agripina Roxo.2006


I
Penso em todas as formas de te subornar. Achas que posso, que consigo?
Subornar a tua atenção, o teu carinho, o teu amor. Subornar o toque, o beijo, o abraço.

II
Sabes, estive a pensar melhor. Acho mesmo que tudo o que poderia fazer só poria ainda mais em risco a nossa frágil ou inexistente relação. Decidi por isso esperar até o sol nascer, até ser dia e haver luz, até poder alimentar-me desse calor.

III
Ando perdida. Tu dizes que não passa de uma angústia, passageira por certo. É assim contigo?! Não sofres?! Não choras?! Sim, eu sei que passamos demasiadamente pouco tempo juntos. Demasiadamente pouco é uma expressão interessante, não te parece?! Demasiadamente pouco…

IV
Estive para aqui a pensar em quantas mulheres tu terias neste interregno, que aliás poderá nunca ser um interregno. Não me queres dizer se já estiveste com alguma?

V
Espero que sintas a minha falta como nunca sentiste. Que padeças de um dor tão insuportável e interminável que te obrigue a voltar, a procurar-me, a ceder às tentações e aos caprichos da carne. Às do sangue e às de um coração húmido, agora ressequido pelo tempo. Tu sabes que o meu coração é húmido, não sabes?! Tu sabes que eu não te quero mal, não sabes?!

VI
Vai para o raio que te parta! Não tenho culpa de querer o mundo e a ti desta forma tão avessa, tão toda e tão profunda. Não tenho culpa que te deixes assustar assim por tão pouco. Eu não sou má!

VII
Desculpa, desculpa, desculpa. Eu não te queria invadir desta forma. Queria apenas que pudesses descobrir que dentro de mim a vida é bonita, que dentro de mim se respiram sonhos de mil cores e alegrias tamanhas. Se um dia me deixasses engolir-te, se um dia te me deixasses pertencer…

VII
Já sei. Vou pendurar-me no teu pescoço e se me recusares um beijo eu roubar-to-ei com um sorriso malandro no rosto. Treparei por ti acima e percorrerei com as mãos todo o teu corpo de uma forma muito, muito indiscreta e quero lá saber. Tu sabes que eu não quero saber. Tu sabes tudo.

VIII
Não tenhas medo. Apesar destes meus acessos de loucura, eu sou e sempre serei uma pessoa muito consciente, demasiado até.

IX
Não tenhas medo… e um sorriso adormecido …

X
ZAU
Foram duas as facadas.

X
Ai como queria agora não existir. Como queria agora ter gasto todo o meu corpo no teu. Tê-lo deixado consumir-se nos teus braços quentes de ternura e desejo.
Porquê?!

XI
Foram duas as facadas. Duas…


Blogger rspiff

Olá, vai ao meu blog, que está lá algo que gostava que visses.  

Anonymous Anónimo

Olá Agripina. Não subornes, deixa-te subornar. Qundo se joga, este é um papel muito mais interessante.
Não desejes que te procurem por que estão a sofrer. Procurar por dor é derrota, por desejo é conquista. Nunca devemos abusar de ninguém porque estamos a sofrer. Para isso procuramos um amigo e conversamos. Se a vida dentro de ti é bonita...deixa que vejam.
Bjos  

Anonymous Anónimo

e se de repente alguém lhe oferecesse um não-jogo?  

Blogger aya

Demasiadamente pouco...uma conjugação perfeita de um fim imperfeito!
Sabem bem as tuas palavras...

Bj  

Anonymous Anónimo

obrigada por este texto! Bjo Liliana  

Blogger Vítor Leal Barros

quando escreveste isto: " Queria apenas que pudesses descobrir que dentro de mim a vida é bonita, " pensei que a história nunca acabaria com facas, pensei que apesar da dor, a vida bonita dentro dela, levar-lhe-ia de novo a alegria e o orgulho em si própria... quem diz que a vida é bonita dentro de si tem algum pingo de compaixão por si próprio (uma qualidade que admiro) e nunca, nunca, espeta uma faca, a menos que essa faca seja uma metáfora.

agripina, sabes, se trabalhares isto tens matéria para um romance...

um beijo  

Anonymous Anónimo

Fa bu lo so! Fabuloso... finalmente ao fim de tanto tempo... de maturação digo: FABULOSO... que cmo tão bem sabes.. é palavra saborosa que enche a boca de sentidos... :) Parabens  

Blogger Sofia Viseu

A faca e os dois gumes: “Muitas vezes dentro dum estojo próprio, é um dos artigos utilizados como prenda de casamento (em wikipedia)”.
Que bom que é o teu chá!  

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