<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d12899881\x26blogName\x3dasa+de+papel+com+ch%C3%A1\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dSILVER\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://agripinaroxo.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://agripinaroxo.blogspot.com/\x26vt\x3d179176171134622958', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>
asa de papel com chá

Apago as estrelas, já tão amarrotadas pelo traço da ilusão e no caminho da solidão, visto um pijama céu de jasmim. A minha vida é um desenho diluído em chá. Bebes? 

9.5.06

14:04 - Carta de um Adeus profundo

Mark Rothk. Couple Kissing.
.
.

Era o teu sangue, o rio do meu corpo. Era a tua saliva, o mar maracujá do meu desejo.

Desculpa. A saudade dos teus olhos desvaneceu-se nos meus. O toque frio das tuas mãos sobre os meus seios, ou o cigarro quente das minhas veias, envernizadas a saliva, já não existe. O sexo deixou de pousar na minha boca, agora adormecida, gasta de te engolir, e os abraços pouco sôfregos, fugiram com os pés duros, carcomidos pela solidão sombria que te prende e te preenche o estômago. Já não gosto de ti.
.
Já não gosto de ti. Já não gosto de ti. Já não gosto de ti.
.
Nem do cheiro, nem do bafo quente que a tua boca liberta no meu pescoço sombrio, nem dos teus dedos giratórios, tresloucados, nem da tua dança, vazia. E a saudade desvaneceu-se, tudo o que ficou foi o nojo, o nojo de existir ainda, ainda acordada, o nojo...

E um sorriso espreita, espreita sempre por entre poros dilatados. E a vontade de beber o sol traz filhos ao mundo. E um sorriso espreita, espreita sempre por entre poros dilatados. E a vontade de beber o sol traz filhos ao mundo. E um sorriso espreita, espreita
sempre por entre poros dilatados…
.


Anonymous Anónimo

bonita imagem, já nem vale a pena referir. O texto desta vez não me acentou tão bem... Não sei porque a Agripina continua a dar uma imagem tão negativa dos relacionamentos...
O deixar de gostar não significa nojo. O nojo é um sentimento transitório quando tudo é recente e se pensa que já se deixou de gostar... Fico à espera dos próximos capítulos em que surja o mesmo texto, as mesmas palavras mas como uma boa memória e não com nojo...É tudo uma questão de tempo!  

Anonymous Anónimo

em crescendo... nao me paras de surpreender... efectivamente (quando releio alguns papeis pintalgados...) recordo-me da menina mulher metamorfizando segredos...

(tenho saudades de te ver pintar, mais do que letras - sorrisos!)

superlativo relativo de superioridade - mais do que?  

Blogger elaine x

very cool blog ... love the art you are posting ...
thank you!
peace & harmony,
elaine
'freedom must be exercised to stay in shape!'  

Blogger Abelhinha

Apesar de continuar a frequentar regularmente este cantinho, há muito que não te deixo aqui um dos meus beijos com mel.

Adorei, como sempre.

BEijo com muito, muito mel  

Blogger Knuque Mo

é horrível ter de dizer já não gosto de ti!
bj  

Enviar um comentário

© Agripina Roxo 2005 - Powered for Blogger by Blogger Templates