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asa de papel com chá

Apago as estrelas, já tão amarrotadas pelo traço da ilusão e no caminho da solidão, visto um pijama céu de jasmim. A minha vida é um desenho diluído em chá. Bebes? 

19.7.06

12:49 - Fogem os corpos, fantasmas enfeitados de gente.

velislava. be my garden. 2005
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Alto. Esguio. De olhos postos no chão. / Alta. Magra. De olhar parado. / Uma rua antiga, melancólica. / Dois corpos. Um encontro. / Um sorriso e um olhar. / Dois corpos. Um encontro. Por momentos uma cor.
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Ele - Tens saudades minhas?
Ela - Gostas de mim?
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O silêncio. O abraço. E as dores embutidas no sabor oblíquo daqueles braços, daquele corpo confuso. /
Por instantes uma casa, um retorno. Por instantes um abrigo, num qualquer respirar atormentado. - Ficas comigo? - E por instantes uma lágrima. Um beijo seco. Ainda seco. - Ficas comigo? / E tristes, as línguas cinzentas reconhecem-se. E tristes, as línguas cinzentas fazem amor. Um amor só delas, as línguas cinzentas.
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Ela - Gostas de mim?
Ele - E comprar uma bicicleta?! Vamos?
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Tocam-se os dedos. Sabem-se os dedos. O mesmo suor. A mesma alegria húmida de serem um só. Um só dedo.
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Ele – E sermos velhinhos? Pode ser?
Ela - E um jardim? Também pode?
Ele – Queres ser o meu jardim?
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E um sorriso. Uma dança confusa em bicos de pés. Uma frase atordoada por mil palavras em forma de mãos. / A fuga. / Fogem os corpos, fantasmas enfeitados de gente. / Fogem os corpos, fantasmas enfeitados de gente. / Fogem os corpos, fantasmas enfeitados de gente. E numa qualquer rua, dessas antigas, pintadas a melancolia, ainda há quem os encontre. Compram uma bicicleta...


Blogger aya

Lindo...nem tenho palavras!!!

BJ  

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