<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d12899881\x26blogName\x3dasa+de+papel+com+ch%C3%A1\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dSILVER\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://agripinaroxo.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://agripinaroxo.blogspot.com/\x26vt\x3d179176171134622958', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>
asa de papel com chá

Apago as estrelas, já tão amarrotadas pelo traço da ilusão e no caminho da solidão, visto um pijama céu de jasmim. A minha vida é um desenho diluído em chá. Bebes? 

31.7.06

02:47 - Hoje tenho a certeza dos fantasmas

Sunflowers. Mike Greenberg . 2006.
.
.
.
Sabes, dói-me a barriga e a alma, e o corpo contorce-se. Eu sempre achei que a barriga estava muito perto da alma, mas era só uma suposição. Hoje tenho a certeza. Tenho a certeza de muitas coisas. Umas mais redondas, outras mais quadradas. Mas são todas certezas.
.
.
– Olá fantasma! Vieste visitar-me?! Trouxeste as flores… Queres um cigarro?! Não. Eu sei o que estás a pensar, mas não. Queres comer? Tens fome? Se quiseres tenho leite, e podes misturar com tofina. Também tenho pão. Queres pão? E um chá? Sempre posso fazer um chá. Vou pôr as flores em água. Já venho.
.
.
Por exemplo, eu sempre soube que os peixes tinham asas e que as pessoas respiravam por guelras. E também sempre soube que a lua tinha sardas e que a noite podia durar uma vida, o tempo de um cigarro. Eu sempre soube que virias… e lembro-me do cheiro das margaridas. Hoje tenho a certeza dos fantasmas...
.
.
– Sabes, fantasma, sonhei contigo. Tinhas uma camisa aos quadrados e as calças eram pequenas, mas as mãos sabiam ao mesmo. Tinhas o barco pronto… Tens o barco pronto, fanstasma?! Podemos ir? Porque não me respondes fantasma? Porque vieste? Queres uma flor fantasma? Eu dou-te uma flor e tu vais embora... Pode ser?! Eu gostava...
.
.
Por exemplo, eu sempre soube que as pessoas tinham asas e que os peixes respiravam por guelras. E também sempre soube que não iria… e lembro-me do cheiro das margaridas. Hoje tenho a certeza dos fantasmas...


Anonymous Anónimo

As aparições podem ou não ser desejadas,pela minha parte tento sempre manter as minhas à distância. São exercícios de exorcismo diário que temos que fazer. Pode demorar um dia ou muitos anos, mas os fantasmas acabam por regressar à dimensão deles e deixam-nos em paz, ou pelo menos, deixam-nos.

M.  

Enviar um comentário

© Agripina Roxo 2005 - Powered for Blogger by Blogger Templates