Molly Gunther. highrisefrom the way things work.
Tenho alegria por todo o corpo. Alergia também, mas é a alegria que mais se percebe ao longe. Estou a comer um bocadinho do teu chocolate e sabe-me pela vida. Eu acho que é por ser teu. Queria pedir-te desculpa por não saber como gostar de ti, ou como te respirar... mas queria também dizer-te, que é bonito não saber, porque essa é a maneira mais genuína de te amar. Porque assim, é ser toda eu em ti; a tropeçar, a cambalear, a correr, a atropelar, mas toda eu em ti. E depois, tu sabes que eu não sei andar. Tu sabes muitas coisas, sabes que a janela é feita de vento e que um dia podemos voar. Sabes, o amor é também ser “trôpega” em ti e sorrires comigo e juntos tocarmos as estrelas do nosso céu. Sabes, preciso de um pouco mais de tempo, para digerir o meu eu desencontrado, perdido do teu... Dome bem meu amor. Não te preocupes. Tu és muito grande e tocas o céu. Eu sou pequenina mas hei-de lá chegar e prometo que enquanto não ganhar as asas de que preciso, vou andar sempre em biquinhos de pés. Prometo meu amor. Prometo.
Provavelmente, não há outra forma de nos percorrermos (a nós e aos outros) e de nos respirarmos, como dizes.
As pessoas que amamos têm sempre esse dom de voar (às vezes, para longe de nós).
Escreves semper coisas lindas.
MAs este post está divino.
Imprimi para ir lendo ao longo do dia sem ter abrir a internet.
Tinha saudades de vir aqui... está tudo tão bonito, como sempre :-)
Bjs
ande pois, ande com pés de lã...
:-)
Admirei
a delicadeza/sensibilidade
do texto!...
Bjo
ConchitaMachado
Querida, estava com saudades de vir cá, saudades de ler tanta delicadeza em forma de palavras.
Um beijo.